Os ataques de malware cresceram 59% na América Latina nos primeiros oito meses de 2017, quando foi registrado mais de 677 milhões de ataques na região, bem mais do que os 398 milhões recebidos no mesmo período do ano passado.
Segundo estimativas da empresa de segurança, os usuários latino-americanos estão sujeitos a nada menos do que 117 mil ataques de malware por hora, o equivalente a 33 ataques por segundo.
Brasil lidera
Os usuários do Brasil, México e Colombia registraram o maior número de ciberataques desse tipo em 2017. O Brasil lidera em termos per capita, já que essas ameaças afetaram 30% dos seus internautas– o top 5 é completo por Honduras (23,5%), Panamá (22,6%), Guatemala (21,6%) e Chile (20,6%).
Além disso, o Brasil lidera em termos de hospedagem de sites maliciosos. Isso porque nada menos do que 84% dos hosts localizados na AL usados em ataques contra usuários pelo mundo estão em nosso país.
Os dados divulgados nesta segunda-feira, 11/9, apontam que a região teve uma quantidade considerável de ameaças cibernéticas, muitas das quais foram direcionadas ao roubo de dinheiro.
Segundo o estudo da empresa, a grande maioria desses ataques foi off-line, tendo sido detectada e bloqueada no disco rígido dos usuários- a infecção pode ter ocorrido por meio de pendrives, redes ou outros meios. Mas se falamos de ataques via Internet, a maioria foi pela Web (85%), enquanto que os 15% restantes foram por e-mail.
Mobile
Cada vez mais comuns no mundo, os smartphones também vem se tornando um alvo e tanto para os cibercriminosos. Isso porque existem relatatos de terem sido encontrados 931 mil ataques de diferentes tipos de ameaças mobile, como adware, malware e tentativas de inserir links maliciosos em aplicativos.
Fonte: http://idgnow.com.br/