Apontada por praticamente todos os setores como a solução para o enfrentamento do caos econômico trazido pela pandemia e a construção de um “novo normal” quando, pelo menos, a fase mais aguda da crise passar, a Tecnologia da Informação (TI) também tem a sua própria transformação para tocar.
Responsável por operacionalizar a digitalização de negócios, a TI, acostumada a índices constantes de crescimento, vive, talvez, o seu maior surto de desenvolvimento tanto em novos clientes como em robustez de projetos em setores mais íntimos da tecnologia.
Pesquisa realizada pela Spring Professional mostrou que as companhias de tecnologia são as que mais permaneceram com ritmo de contratações pré-pandemia, totalizando 23%. Entre os profissionais mais requisitados, segundo a Pagegroup, estão o líder de cibersegurança e o especialista em nuvem.
Cada vez mais preditiva e acelerada pela digitalização em massa, a TI se aproxima do campo estratégico e abandona definitivamente o estereótipo do “menino do suporte”, detentora de um conhecimento inalcançável para os simples usuários. As entregas desmaterializadas e o modelo de assinatura de serviços, já comum mesmo antes do Covid-19, induzem um modelo que já ultrapassa o consultivo e se coloca como apoiador direto das tomadas de decisões da alta gestão.
E assim o “novo normal” da TI já passou cinco minutos antes do “novo normal” dos demais setores e pavimenta a pista para que os outros possam andar com um pouco menos de dificuldade. As próximas tecnologias talvez não precisem ser inventadas, mas, certamente, serão, cada vez mais, dedicadas e customizadas.
Infraestrutura – Além da escassez de profissionais, o Brasil ainda enfrenta dois grandes problemas no caminho da construção desse “novo normal” da TI estratégica: a infraestrutura ruim de comunicação e a defasagem educacional piorada pela desigualdade entre os sistemas público e privado de educação.
“Temos que pensar até que ponto a tecnologia é, mesmo, inclusiva. Em um cenário de desigualdade gritante como o nosso, ela pode aumentar as diferenças. A tríplice hélice tem que funcionar: faculdade, empresa e governo. O governo tem um papel fundamental para criação de uma infraestrutura para negócios e para pessoas. É fundamental que as empresas entendam que ter maturidade digital é uma questão de sobrevivência. A tecnologia deve ser entendida como parte da estratégia, sendo um investimento e não um custo”, pontua o vice-presidente da Assespro-MG.
“Acredito numa TI muito mais consultiva. Ainda é um processo novo para muitas empresas. A nuvem tem se tornado a base da transformação digital. A pandemia trouxe mais investimentos em nuvem enquanto dentro de casa diminuiu. Nesse processo o primeiro passo é a modernização do datacenter e o uso inteligente de dados e aplicação de inteligência artificial. Os dados são o novo petróleo. Trazem inteligência competitiva para o negócio. O profissional de TI tem um papel muito relevante nesse processo. Quando falamos em digitalização, estamos falando em conveniência. O profissional estar do lado do CEO, liderando a empresas”, destaca Sgorlon.
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